Ao longo das últimas cinco semanas, o sistema público de saúde de Portugal realizou uma média de 15 abortos por dia. No total, entre 16 de julho e ontem, 526 mulheres abortaram em hospitais portugueses. Em julho, a interrupção da gravidez deixou de ser ilegal no país. Portugal tem pouco mais de 10 milhões de habitantes - a mesma população da cidade de São Paulo.A Direção Geral da Saúde, do Ministério da Saúde, informou ao jornal O Estado de S.Paulo que uma das mulheres que abortaram nesse período era brasileira. Não se sabe, porém, se ela vive em Portugal ou havia viajado ao país por causa do aborto. Qualquer mulher pode ser atendida em Portugal, mesmo não sendo residente do país. Das 526 que fizeram aborto desde a nova lei, 79 eram estrangeiras.
Essas são as primeiras estatísticas sobre o aborto em Portugal desde a legalização. Em fevereiro, os portugueses decidiram em referendo que as mulheres passariam a ter a liberdade de interromper a gravidez até a décima semana de gestação.A lei começou a valer em meados de julho. Até então, o aborto só era permitido nos casos de estupro e de risco à saúde e à vida da mãe ou do bebê. Ná há estimativas oficiais sobre abortos clandestinos até então nem sobre as mortes decorrentes desses procedimentos. Muitas mulheres tinham a opção de viajar para países próximos, como a Espanha, para interromper a gravidez legalmente.
Essas são as primeiras estatísticas sobre o aborto em Portugal desde a legalização. Em fevereiro, os portugueses decidiram em referendo que as mulheres passariam a ter a liberdade de interromper a gravidez até a décima semana de gestação.A lei começou a valer em meados de julho. Até então, o aborto só era permitido nos casos de estupro e de risco à saúde e à vida da mãe ou do bebê. Ná há estimativas oficiais sobre abortos clandestinos até então nem sobre as mortes decorrentes desses procedimentos. Muitas mulheres tinham a opção de viajar para países próximos, como a Espanha, para interromper a gravidez legalmente.
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