Começa nesta segunda a Campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres
Com o lema “16 anos de Campanha: assuma essa luta” a mobilização visa prevenir e dar visibilidade ao fenômeno
Começa nesta segunda-feira (20.11) a campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres, uma iniciativa, no Brasil, da organização não-governamental Agende, Ações em Gênero, Cidadania e Desenvolvimento em parceria com o governo federal, empresas públicas e privadas, além de organizações da sociedade civil e representações das agências da ONU. A abertura oficial, na quarta-feira (22.11), às 13h30, será na Câmara dos Deputados e contará com a presença da ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM) e dos presidentes do Senado, Renan Calheiros e da Câmara, Aldo Rebelo.
Dentro da programação da campanha, na quinta-feira (23.11) acontece a teleconferência Uma vida sem violência é um direito das mulheres, no estúdio da Embrapa, em Brasília. A transmissão será ao vivo, via satélite, para todo o país e contará com a participação das ministras Nilcéa Freire, da SPM, e Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).
A campanha mundial acontece de 25 de novembro a 10 de dezembro. No Brasil começa mais cedo: no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra. É uma forma de ressaltar a mulher negra, um dos segmentos mais vitimados pela violência.
Com o lema “16 anos de Campanha: assuma essa luta”, a mobilização dá ênfase às violências sofridas por segmentos específicos de mulheres com o intuito de prevenir, dar visibilidade ao fenômeno e orientar as mulheres sobre os caminhos a serem percorridos para romper com o ciclo da violência e do silêncio.
Este ano a campanha inova com personagens e histórias reais de 16 segmentos que sofrem os mais diversos tipos de violência: lésbicas, meninas, jovens, negras, trabalhadoras urbanas, trabalhadoras rurais, trabalhadoras domésticas, portadoras de deficiência, mulheres na política, mulheres encarceradas, portadoras do vírus HIV, prostitutas, indígenas, idosas, donas de casa e migrantes.
A intenção é reforçar a idéia de que o combate à violência contra as mulheres deve estar presente no cotidiano de todas as pessoas, independente de idade, classe, etnia, preferência sexual. É uma convocação à sociedade para assumir essa luta. Durante todo o período da campanha serão veiculadas mensagens de 30 segundos no rádio e na TV, narradas por atores, contando histórias reais.
A campanha também traz como destaque a Lei Maria da Penha de enfrentamento à violência contra a mulher. Sancionada no dia 22 de setembro pelo presidente da República, a lei tornou mais rigorosa a punição aos agressores e estabeleceu uma série de medidas sociais e de proteção para as mulheres em situação de violência.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 18 segundos uma mulher é agredida no mundo. No Brasil, foram ouvidas para a pesquisa, em 2004, 1.172 mulheres em São Paulo e 1.473 em Pernambuco, de 15 a 49 anos. Das pernambucanas que sofreram violência física ou sexual, 78% não procuraram ajuda. Em São Paulo, 25% das entrevistadas sofreram violência física ou sexual a partir dos 15 anos, enquanto 12% sofreram antes dessa idade.
Para saber mais sobre a campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres acesse o site www.agende.org.br/16dias
Com o lema “16 anos de Campanha: assuma essa luta” a mobilização visa prevenir e dar visibilidade ao fenômeno
Começa nesta segunda-feira (20.11) a campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres, uma iniciativa, no Brasil, da organização não-governamental Agende, Ações em Gênero, Cidadania e Desenvolvimento em parceria com o governo federal, empresas públicas e privadas, além de organizações da sociedade civil e representações das agências da ONU. A abertura oficial, na quarta-feira (22.11), às 13h30, será na Câmara dos Deputados e contará com a presença da ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM) e dos presidentes do Senado, Renan Calheiros e da Câmara, Aldo Rebelo.
Dentro da programação da campanha, na quinta-feira (23.11) acontece a teleconferência Uma vida sem violência é um direito das mulheres, no estúdio da Embrapa, em Brasília. A transmissão será ao vivo, via satélite, para todo o país e contará com a participação das ministras Nilcéa Freire, da SPM, e Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).
A campanha mundial acontece de 25 de novembro a 10 de dezembro. No Brasil começa mais cedo: no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra. É uma forma de ressaltar a mulher negra, um dos segmentos mais vitimados pela violência.
Com o lema “16 anos de Campanha: assuma essa luta”, a mobilização dá ênfase às violências sofridas por segmentos específicos de mulheres com o intuito de prevenir, dar visibilidade ao fenômeno e orientar as mulheres sobre os caminhos a serem percorridos para romper com o ciclo da violência e do silêncio.
Este ano a campanha inova com personagens e histórias reais de 16 segmentos que sofrem os mais diversos tipos de violência: lésbicas, meninas, jovens, negras, trabalhadoras urbanas, trabalhadoras rurais, trabalhadoras domésticas, portadoras de deficiência, mulheres na política, mulheres encarceradas, portadoras do vírus HIV, prostitutas, indígenas, idosas, donas de casa e migrantes.
A intenção é reforçar a idéia de que o combate à violência contra as mulheres deve estar presente no cotidiano de todas as pessoas, independente de idade, classe, etnia, preferência sexual. É uma convocação à sociedade para assumir essa luta. Durante todo o período da campanha serão veiculadas mensagens de 30 segundos no rádio e na TV, narradas por atores, contando histórias reais.
A campanha também traz como destaque a Lei Maria da Penha de enfrentamento à violência contra a mulher. Sancionada no dia 22 de setembro pelo presidente da República, a lei tornou mais rigorosa a punição aos agressores e estabeleceu uma série de medidas sociais e de proteção para as mulheres em situação de violência.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 18 segundos uma mulher é agredida no mundo. No Brasil, foram ouvidas para a pesquisa, em 2004, 1.172 mulheres em São Paulo e 1.473 em Pernambuco, de 15 a 49 anos. Das pernambucanas que sofreram violência física ou sexual, 78% não procuraram ajuda. Em São Paulo, 25% das entrevistadas sofreram violência física ou sexual a partir dos 15 anos, enquanto 12% sofreram antes dessa idade.
Para saber mais sobre a campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres acesse o site www.agende.org.br/16dias
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