segunda-feira, novembro 27, 2006

Por uma comunicação não sexista

Por uma comunicação com perspectiva de gênero
Adital - As jornalistas argentinas, reunidas no Primeiro Encontro Nacional de Jornalistas com Visão de Gênero, organizado pela Artemisa Notícias, fundaram a primeira rede nacional de jornalistas com perspectiva de gênero: "Jornalistas da Argentina em Rede. Por uma comunicação não sexista". O evento foi realizado entre os dias 16 e 17 de novembro na capital Buenos Aires. A rede manterá contato virtual entre os membros através de uma lista de correio eletrônico. Mais de 60 jornalistas e comunicadoras de todo o país estiveram presente para delinear os atuais cenários sociais no qual se exerce o jornalismo e as principais dificuldades que atravessam as profissionais da comunicação na hora de fazer visível a desigualdade de gênero através dos meios de comunicação social.
A rede de jornalistas argentinas tem como principais metas: trabalhar pela maior difusão dos temas de gênero dentro dos meios de comunicação existentes; abrir novos espaços com este enfoque; trabalhar por uma comunicação não sexista e pensar novas estratégias para dar visibilidade às mulheres.
As jornalistas da Argentina pretendem integrar a Rede Latino-americana de Jornalistas com visão de gênero que representará em bloco as demandas das mulheres da região no Segundo Encontro da Rede Internacional que será realizado em 2007, na Espanha.
A rede terá uma agenda flexível dentro do calendário do movimento feminista, mas, nas datas especiais, serão realizadas ações ou campanhas conjuntas. Decidiu-se ainda que elas terão que gerar projetos próprios para obter financiamento para as atividades. A idéia da rede surgiu há um ano através das diretoras de Artemisa Notícias, as jornalistas Sandra Chaher e Sonia Santoro.
A proposta tem o apoio da UNIFEM, o British Council, o Fundo de População das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNFPA), a Organização Internacional de Migrações (OIM), e a Associação para a Comunicação Cristã (WACC, sigla em inglês). A rede está aberta para comunicadoras, comunicadores e jornalistas de todos espaços, o importante é ter perspectiva de gênero e igualdade na tarefa de comunicar.

Um comentário:

pablolisboa disse...

Que grande movimentação Mel!
A mídia pelos olhos da mulheres. Já era tempo...