quarta-feira, novembro 29, 2006

A arte e a crítica a magreza


As magras vencem novamente


Gaúcha de 15 anos vence o Supermodel Brazil 2006


Em meio à polêmica sobre a magreza das modelos, o concurso Supermodel Brazil 2006 premiou nesta terça-feira, em São Paulo, a gaúcha Vanessa Cruz, de 15 anos, 1,76m e 45kg. Há exatas duas semanas, a modelo Ana Carolina Reston, 21 anos, 1,74m e 40kg, morreu por complicações causadas por uma anorexia nervosa.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Por uma comunicação não sexista

Por uma comunicação com perspectiva de gênero
Adital - As jornalistas argentinas, reunidas no Primeiro Encontro Nacional de Jornalistas com Visão de Gênero, organizado pela Artemisa Notícias, fundaram a primeira rede nacional de jornalistas com perspectiva de gênero: "Jornalistas da Argentina em Rede. Por uma comunicação não sexista". O evento foi realizado entre os dias 16 e 17 de novembro na capital Buenos Aires. A rede manterá contato virtual entre os membros através de uma lista de correio eletrônico. Mais de 60 jornalistas e comunicadoras de todo o país estiveram presente para delinear os atuais cenários sociais no qual se exerce o jornalismo e as principais dificuldades que atravessam as profissionais da comunicação na hora de fazer visível a desigualdade de gênero através dos meios de comunicação social.
A rede de jornalistas argentinas tem como principais metas: trabalhar pela maior difusão dos temas de gênero dentro dos meios de comunicação existentes; abrir novos espaços com este enfoque; trabalhar por uma comunicação não sexista e pensar novas estratégias para dar visibilidade às mulheres.
As jornalistas da Argentina pretendem integrar a Rede Latino-americana de Jornalistas com visão de gênero que representará em bloco as demandas das mulheres da região no Segundo Encontro da Rede Internacional que será realizado em 2007, na Espanha.
A rede terá uma agenda flexível dentro do calendário do movimento feminista, mas, nas datas especiais, serão realizadas ações ou campanhas conjuntas. Decidiu-se ainda que elas terão que gerar projetos próprios para obter financiamento para as atividades. A idéia da rede surgiu há um ano através das diretoras de Artemisa Notícias, as jornalistas Sandra Chaher e Sonia Santoro.
A proposta tem o apoio da UNIFEM, o British Council, o Fundo de População das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNFPA), a Organização Internacional de Migrações (OIM), e a Associação para a Comunicação Cristã (WACC, sigla em inglês). A rede está aberta para comunicadoras, comunicadores e jornalistas de todos espaços, o importante é ter perspectiva de gênero e igualdade na tarefa de comunicar.

sábado, novembro 25, 2006

Luta contra discriminação GLBT

Qui, 23 Nov - 19h25
Câmara aprova projeto contra discriminação a GLBT
Agência Estado
A Câmara aprovou hoje projeto de lei que torna crime a discriminação ou o preconceito de pessoas por sexo, gênero, orientação sexual e identidade de gênero - que abrange as transexuais e travestis. O projeto é considerado prioritário pelos movimentos de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros (GLBT) e tramitava na Câmara desde 2001. Pelo projeto, quem praticar atos de discriminação poderá ser punido com até cinco anos de prisão.
Pelo projeto, quem "impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público" em virtude dessas características, poderá ser punido com dois a cinco anos de prisão. O projeto modifica leis que já proibiam a discriminação por raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, incluindo a discriminação por orientação sexual, gênero, sexo e identidade de gênero como crime e determinando as mesmas penas. Além da lei contra o racismo (lei 7.716), o projeto também modifica o Código Penal e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
"O Brasil deu um grande passo. Outros países já adotam legislação parecida", comemorou a deputada Iara Bernardi (PT-SP), autora do projeto. "Com o projeto, eles (GLBT) têm um aparato legal para se defender", completou a deputada. O projeto ainda precisa ser votado pelo Senado para depois ir à sanção do presidente da República antes de se tornar lei.
Pelo projeto, é crime impedir, recusar ou proibir o ingresso ou permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, que seja aberto ao público, de pessoas por sua orientação sexual. Também passa a ser crime a discriminação na hospedagem em hotéis, pensões ou motéis; no sistema de seleção educacional; no recrutamento ou promoção funcional ou profissional e no aluguel e compra de imóveis. As penas, para quem cometer o crime, vão de um a cinco anos de prisão.
O projeto foi aprovado em votação simbólica, quando não há registro dos votos dos deputados no painel eletrônico, e causou protesto do deputado Pastor Pedro Ribeiro (PMDB-CE). Representante da Assembléia de Deus, o deputado não percebeu quando o projeto foi votado. "O Inocêncio (deputado Inocêncio Oliveira, vice-presidente da Câmara, que presidia a sessão) anunciou a votação em sussurro e quando fomos despertar já era tarde", afirmou. "O projeto torna crime não a ação que choca a sociedade, mas sim a ação de quem se sente chocado. As pessoas podem optar pelo que quiserem sem sofrer sanções, mas quem é contra não pode contestar ou protestar", criticou o deputado.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Nova pesquisa sobre violência contra mulher

Ibope - Instituto Patrícia Galvão 2006
PERCEPÇÃO E REAÇÕES DA SOCIEDADE SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Pesquisa nacional realizada no primeiro semestre de 2006 -antes, portanto, da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, de 07/08/06) -com apoio da Fundação Ford e UNIFEM - Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher.
PRINCIPAIS RESULTADOS
Cresce preocupação com a violência contra a mulher
• De 2004 a 2006 aumentou o nível de preocupação com a violência doméstica em todas as regiões do país, menos no Norte / Centro-Oeste, que já tem o patamar mais alto (62%). Nas regiões Sudeste e Sul o nível de preocupação cresceu, respectivamente, 7 e 6 pontos percentuais. Na periferia das grandes cidades esta preocupação passou de 43%, em 2004, para 56%, em 2006.
• 33% apontam a violência contra as mulheres dentro e fora de casa como o problema que mais preocupa a brasileira na atualidade.
• 51% dos entrevistados declaram conhecer ao menos uma mulher que é ou foi agredida por seu companheiro.
• Em cada quatro entrevistados, três consideram que as penas aplicadas nos casos de violência contra a mulher são irrelevantes e que a justiça trata este drama vivido pelas mulheres como um assunto pouco importante.
• 54% dos entrevistados acham que os serviços de atendimento a casos de violência contra as mulheres não funcionam.
• 65% dos entrevistados acreditam que atualmente as mulheres denunciam mais quando são agredidas. Destes, 46% atribuem o maior número de denúncias ao fato de que as mulheres estão mais informadas e 35% acham que é porque hoje elas são mais independentes.
• 64% acham que o homem que agride a mulher deve ser preso(na opinião tanto de homens como mulheres); prestar trabalho comunitário (21%); e doar cesta básica (12%). Um segmento menor prefere que o agressor seja encaminhado para: grupo de apoio (29%); ou terapia de casal (13%).
• Perguntados sobre o que acham que acontece quando a mulher denuncia, 33% dos entrevistados afirmaram que “Quando o marido fica sabendo, ele reage e ela apanha mais”; 27% responderam que não acontece nada com o agressor; 21% crêem que o agressor vai preso; enquanto 12% supõem que o agressor recebe uma multa ou é obrigado a doar uma cesta básica.
Esta pesquisa dá continuidade ao trabalho que o Instituto Patrícia Galvão iniciou em 2004, ao realizar com o Ibope a pesquisa “O que pensa a sociedade sobre a violência contra as mulheres”, que revelou um alto grau de rejeição a esse tipo de violência. (Veja os dados da Pesquisa Ibope / Instituto Patrícia Galvão 2004 no Portal Violência Contra a Mulher.
Acesse a publicação contendo a análise da socióloga Fátima Pacheco Jordão sobre a Pesquisa Ibope / Instituto Patrícia Galvão 2006 em versão PDF (244Kb)
Informações:
Instituto Patrícia Galvão: (11) 3266-5434
ipgmidia@uol.com.br
www.patriciagalvao. org.br

domingo, novembro 19, 2006

Campanha 16 dias pelo fim da violência

Começa nesta segunda a Campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres
Com o lema “16 anos de Campanha: assuma essa luta” a mobilização visa prevenir e dar visibilidade ao fenômeno
Começa nesta segunda-feira (20.11) a campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres, uma iniciativa, no Brasil, da organização não-governamental Agende, Ações em Gênero, Cidadania e Desenvolvimento em parceria com o governo federal, empresas públicas e privadas, além de organizações da sociedade civil e representações das agências da ONU. A abertura oficial, na quarta-feira (22.11), às 13h30, será na Câmara dos Deputados e contará com a presença da ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM) e dos presidentes do Senado, Renan Calheiros e da Câmara, Aldo Rebelo.
Dentro da programação da campanha, na quinta-feira (23.11) acontece a teleconferência Uma vida sem violência é um direito das mulheres, no estúdio da Embrapa, em Brasília. A transmissão será ao vivo, via satélite, para todo o país e contará com a participação das ministras Nilcéa Freire, da SPM, e Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).
A campanha mundial acontece de 25 de novembro a 10 de dezembro. No Brasil começa mais cedo: no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra. É uma forma de ressaltar a mulher negra, um dos segmentos mais vitimados pela violência.
Com o lema “16 anos de Campanha: assuma essa luta”, a mobilização dá ênfase às violências sofridas por segmentos específicos de mulheres com o intuito de prevenir, dar visibilidade ao fenômeno e orientar as mulheres sobre os caminhos a serem percorridos para romper com o ciclo da violência e do silêncio.
Este ano a campanha inova com personagens e histórias reais de 16 segmentos que sofrem os mais diversos tipos de violência: lésbicas, meninas, jovens, negras, trabalhadoras urbanas, trabalhadoras rurais, trabalhadoras domésticas, portadoras de deficiência, mulheres na política, mulheres encarceradas, portadoras do vírus HIV, prostitutas, indígenas, idosas, donas de casa e migrantes.
A intenção é reforçar a idéia de que o combate à violência contra as mulheres deve estar presente no cotidiano de todas as pessoas, independente de idade, classe, etnia, preferência sexual. É uma convocação à sociedade para assumir essa luta. Durante todo o período da campanha serão veiculadas mensagens de 30 segundos no rádio e na TV, narradas por atores, contando histórias reais.
A campanha também traz como destaque a Lei Maria da Penha de enfrentamento à violência contra a mulher. Sancionada no dia 22 de setembro pelo presidente da República, a lei tornou mais rigorosa a punição aos agressores e estabeleceu uma série de medidas sociais e de proteção para as mulheres em situação de violência.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 18 segundos uma mulher é agredida no mundo. No Brasil, foram ouvidas para a pesquisa, em 2004, 1.172 mulheres em São Paulo e 1.473 em Pernambuco, de 15 a 49 anos. Das pernambucanas que sofreram violência física ou sexual, 78% não procuraram ajuda. Em São Paulo, 25% das entrevistadas sofreram violência física ou sexual a partir dos 15 anos, enquanto 12% sofreram antes dessa idade.
Para saber mais sobre a campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres acesse o site www.agende.org.br/16dias

DVD Malu mulher


Malu hoje
Durante alguns meses - mais precisamente entre maio de 1979 e dezembro de 1980, período em que o seriado Malu Mulher foi exibido pela Rede Globo - sempre que me perguntavam o que eu queria ser quando crescesse, a resposta era rápida e ridiculamente convicta para uma menina de 13 anos: socióloga. Não, eu não era uma adolescente prodígio preocupada em estudar os grandes problemas do Brasil. Longe disso. Na verdade, se insistissem, nem saberia explicar o que, exatamente, fazia uma socióloga. O que eu sabia é que essa era a profissão superbacana de Malu (Regina Duarte), protagonista do seriado e uma espécie de Mulher Maravilha da vida cotidiana para as garotas daquela época: inteligente, independente, esclarecida - pero sin perder la ternura. Para as meninas que cresceram nos anos 70, filhas, em sua maioria, de donas de casa que não chegaram a tempo de embarcar na revolução de comportamento que colocou as mulheres no mercado de trabalho - o que, em muitos casos, as obrigava a manter longos, e nem sempre felizes, casamentos -, Malu era o futuro próximo mandando um recado em pleno horário nobre da Globo: preparem-se, gurias, histórias de amor nem sempre duram a vida inteira, o príncipe encantado não existe mais (se é que um dia existiu) e quem não quiser perder o bonde da história vai ter que se virar, descobrir a sua onda, construir a sua história e, com sorte, fazer alguma diferença no mundo - com ou sem um cavalheiro ao lado para dividir as despesas. Foi, portanto, com certa ansiedade histórica que esta semana eu me acomodei no sofá para rever os episódios de Malu Mulher recém-lançados em DVD. É sempre uma experiência perigosa essa de revisitar com olhos de adulto algo que marcou nossa infância ou adolescência. Será que o seriado era tão bom assim quanto eu lembrava? Será que os chamados "temas polêmicos", pelos quais o programa ficou conhecido, ainda eram polêmicos ou sequer relevantes? Posso adiantar que a resposta é boa e ruim ao mesmo tempo. Sim, o seriado sobreviveu bem ao tempo e merece continuar sendo citado entre os melhores programas já produzidos pela televisão brasileira - e num país de produção cinematográfica tão errática quanto o nosso, são preciosos esses documentos visuais de uma época, para lembrarmos como o Brasil falava, e se vestia, e enfeitava a casa com samambaias há pouco menos de 30 anos. Não tão bom é perceber que, 27 anos depois, alguns dos problemas abordados em Malu Mulher permanecem tristemente a-tuais - mulheres pobres morrendo em clínicas clandestinas de aborto, violência doméstica, desemprego. Ao som de Começar de Novo, parece que algumas coisas, infelizmente, nunca ficam prontas.
claudia.laitano@zerohora.com.br

Talibã para as mulheres

Quando o Talibã assumiu o poder em Cabul em Setembro de 1996, 16 decretos foram transmitidos pela Rádio Sharia. Entre estes darei destaque para os que envolvem as condições das mulheres:
- É proibido às mulheres andar descobertas.
É proibido aos motoristas aceitar mulheres que não estejam usando burca. Se o fizerem, o motorista será preso. Se mulheres assim forem vistas na rua, suas casas serão encontradas e seus maridos punidos. Se as mulheres vestirem roupas insinuantes ou atraentes, desacompanhadas de parentes próximos do sexo masculino, o motorista não poderá levá-las no carro.
- É proibido lavar roupa à margem dos rios.
Mulheres que desobedecerem a esta lei serão retiradas de maneira respeituosa do local e levadas para suas casas, onde seus maridos serão duramente punidos.
- É proibido a alfaiates costurar roupas femininas ou tirar medidas das mulheres.
Caso sejam encontradas revistas de moda na loja, o alfaiate será preso.
Além destes, foi divulgado um apelo às mulheres de Cabul:
Mulheres, vocês não devem sair de suas casas. Caso o façam não devem se vestir como aquelas mulheres que costumavam andar com roupas da moda, muito maquiadas e se exibindo para qualquer homem quando o Islã ainda não chegara ao país. O Islã é uma religião salvadora e determinou que as mulheres devem ter uma dignidade especial. As mulheres não devem atrair a atenção de pessoas nocivas que lhes dirijam olhares maliciosos. As mulheres são responsáveis pela educação e união da família, pela provisão de alimentos e vestuário. Caso precisem sair de casa, devem se cobrir de acordo com a lei da Sharia. Se andarem com roupas da moda, ornamentadas, apertadas e atraentes para se exibir, serão condenadas pela Sharia Islã e perderão a esperança de um dia chegar ao paraíso. Serão ameaçadas, investigadas e duramente punidas pela polícia religiosa, assim como os membros mais velhos da família. A polícia religiosa tem o dever de combater estes problemas sociais e continuará com seus esforços até ter erradicado o mal.

( trechos extraídos do livro: O livreiro de Cabul; Seierstad, Asne).

sexta-feira, novembro 17, 2006

Placas de trânsito com figuras femininas


Ditadura da beleza

Marcha Mundial de Mulheres repudia ditadura da beleza

A Marcha Mundial de Mulheres – RS, vem a público manifestar sua solidariedade com a família da modelo paulista Ana Carolina Reston, que morreu por anorexia nervosa. A jovem tinha 21 anos, media 1,74m e pesava apenas 40 quilos.
Neste momento em que o país fica perplexo diante de tal notícia, a Marcha Mundial de Mulheres repudia a didatura da beleza imposta pelo mercado da moda e dos cosméticos, que provoca o sofrimento emocional e psicológico em milhares de adolescentes e jovens em todo o mundo.
O Brasil é o quarto país vendedor de cosméticos no mundo. Em 2005, esse mercado cresceu 34% e as mulheres são as principais consumidoras. Em
1996, 98% das mulheres gastavam uma parcela significativa de seus salários com cosméticos e serviços de beleza. As que ganham menos
chegavam a gastar 20% de seu salário. (Fonte: Datafolha)
Os índices de casos de anorexia e bulimia nos revelam um grave caso de saúde pública, que está a exigir das autoridades medidas preventivas e de combate a um mercado publicitário que valoriza corpos magérrimos.
Não podemos mais aceitar meninas e jovens abrindo mão de uma alimentação saudável, doentes e famintas, para atender padrões impostos pela ditadura do capital. Para a Marcha Mundial de Mulheres, este padrão de "beleza" é uma forma perversa de violência contra as mulheres, que causa danos irreparáveis a sua saúde e às suas vidas.

domingo, novembro 12, 2006

domingo, novembro 05, 2006

Música Feminina e Feminista

Cantora espanhola, que o amigo Lúcio me apresentou, letras femininas e feministas..enfim, boa música!

Bebe
Ella

Ella se ha cansado de tirar la toalla
Se va quitando poco a poco las telarañas
No ha dormido esta noche, pero no está cansada
No miró a ningún espejo, pero se siente toa guapa
Hoy ella se ha puesto color en las pestañas
Hoy le gusta su sonrisa, no se siente una extraña
Hoy sueña lo que quiere sin preocuparse por nada
Hoy es una mujer que se da cuenta de su alma
Hoy vas a descubrir que el mundo es solo para ti
Que nadie puede hacerte daño, nadie puede hacerte daño
Hoy vas a comprender que el miedo se puede romper con un solo portazo
Hoy vas a hacer reír porque tus ojos se han cansado de ser llanto, de ser llanto
Hoy vas a conseguir reírte hasta de ti y ver que lo haz logrado
Hoy vas a ser la mujer que te dé la gana de ser
Hoy te vas a querer como nadie te ha sabido querer
Hoy vas a mirar pa'lante, que pa atrás ya te dolió bastante
Una mujer valiente, una mujer sonriente
Mira como pasa
Hoy no ha sido la mujer perfecta que esperaban a rotos sin pudores
Las reglas marcadas
Hoy ha calzado tacones para hacer sonar sus pasos
Hoy sabe que su vida nunca más será un fracaso
Hoy vas a descubrir que el mundo es solo para ti
Que nadie puede hacerte daño, nadie puede hacerte daño
Hoy vas conquistar el cielo sin mirar lo alto que queda del suelo
Hoy vas a ser feliz aunque el invierno sea frío y sea largo, y sea largo
Hoy vas a conseguir reírte hasta de ti y ver que lo haz logrado
Hoy vas a descubrir que el mundo es solo para ti
Que nadie puede hacerte daño, nadie puede hacerte daño
Hoy vas a comprender que el miedo se puede romper con un solo portazo
Hoy vas a hacer reír porque tus ojos se han cansado de ser llanto, de ser llanto
Hoy vas a conseguir reírte hasta de ti y ver que lo has logrado.

sábado, novembro 04, 2006

O luto de Ana Maria Braga

Por Angélica Fernandes,
Um dia após eleições, a apresentadora da Rede Globo de Televisão apresentou o seu programa matinal vestida de preto. Não sei se foi intencional, mas durante todo o processo eleitoral a apresentadora apresentou-se como uma feroz defensora da mudança do comando do Brasil. Nunca mencionou diretamente sua preferência, mas nem precisava, pois ao levar sempre em seu programa muitos daqueles "indignados" com os escândalos, já anunciava que o país precisaria de outro presidente. Foi assim que se apresentou, por exemplo, Cristiane Torloni e outros artistas proibidos pela mesma emissora de participar de qualquer ato eleitoral este ano. Mesmo numa importante matéria produzida pela afiliada da emissora em Pernambuco, que apresentava um especial sobre a violência contra mulher - afinal, o estado é campeão neste quesito - e que apontava os avanços da Lei Maria da Penha (que prevê cadeia para os agressores e os Centros de Referências de Atenção à Mulher mantidos com a ajuda do governo federal), Ana Maria Braga disse que ainda era muito pouco o que o governo federal fazia. Mas nenhum outro antes houvera feito algo nesta direção.
Mostrando total desconhecimento sobre as políticas públicas do governo Lula dirigidas para as mulheres outros setores historicamente excluídos da população, a apresentadora global tomou um susto ao saber da existência, no governo federal, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Desconhecimento - ou descaso - naquele momento, não vinha ao caso. O fato é que, nesse governo, além da importância simbólica que o presidente Lula sempre destaca, a criação da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres representou um avanço concreto, porque nos oito anos de FHC não existia nenhum espaço institucional relevante, capaz de propor e articular políticas públicas - o que, aliás, é o que ocorre na maioria dos governos não comandados pelo PSDB. Quero aqui voltar ao luto. Ana Maria Braga e grande parte da imprensa quiseram eleger o presidente da República no grito, esquecendo que entre a vontade deles e da influência exercida em seus espaços midiáticos existe a vontade da grande maioria povo. Portanto, é importante lembrar que a vitória numericamente expressiva da candidatura Lula não é qualquer vitória. Essa vitória é - para além do carisma pessoal o Presidente -, a vitória de um debate programático e ideológico há muito tempo secundarizado na pauta desse país. Trata-se do debate sobre o modelo econômico. Sobre as privatizações e desmonte do Estado nacional e dos governos estaduais - onde o povo é chamado a pagar a conta da "eficiência" privatista tucana, o famoso "choque de gestão". O que houve foi um debate programático, pois no segundo turno foi necessário explicitar as diferenças e ficou claro que nosso projeto é não superar o neoliberalismo, o discurso privatista, a política de Estado mínimo. Nosso projeto leva em consideração a maioria do povo, porque propõe crescimento e distribuição de renda. Esses são os eixos do nosso modelo, junto com uma nova política externa, que resgata nossa soberania. O que Ana Maria Braga não consegue ver é o depoimento de milhões de brasileiros e brasileiras que, apesar de jogo pesado da mídia, resolveram afirmar, como muitos que votaram em Heloisa Helena e Cristóvão Buarque no primeiro turno, que não queremos retrocessos, que não queremos no Brasil a volta da política praticada nos tempos de FHC nem levar a tragédia social do governo Alckmin para o resto do país. "
Então as eleições acabaram, Lula teve mais de 58 milhões de votos, e Alckmin - preferido pela imprensa acostumada a eleger e derrubar presidentes - teve 2, 4 milhões a menos de votos que no primeiro turno. Assim, quando assisti Ana Maria Braga não em seu programa e ouvi os comentários que fez junto com outros comentaristas da Globo, somente pude concluir que o vestido preto - bem cortado e caro -, se tratava de um sinal de luto. Luto pelo PSDB, pelo projeto das elites, pelos interesses do "andar de cima", derrotados. Mas, o Brasil e o povo brasileiro não estão de luto.Para nós, que acreditamos em um segundo governo Lula superior ao primeiro, o próximo período se constituirá em um momento muito rico. O Partido dos Trabalhadores, os movimentos sociais e as demais forças do campo democrático popular terão um peso significativo na disputa das orientações políticas e programáticas neste segundo mandato. Defenderemos uma política econômica que privilegie o crescimento, o mercado interno, os juros baixos e fortes investimentos em infra-estrutura e políticas sociais. Assim, a desigualdade social diminuirá e a maioria, diferentemente da apresentadora não da Globo, estará em festa.
Angélica Fernandes, Diretório Nacional do PT Coletivo nacional de mulheres do PT Secretária Estadual de Formação Política do PT-SP.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Yeda não me representa(parte II)

Com o resultado das eleições, tivemos a desagradável vitória de Yeda Crusius, com grande votação das mulheres gaúchas, infelizmente. Apesar de anos atrás ela ter votado contra as trabalhadoras e mães, tentando acabar com décimo terceiro, licença maternidade, por exemplo, usou e abusou do discurso de gênero e classe, para incentivar as mulheres e pobres se sentirem representadas por ela, e deu certo.
Agora é esperar que ela use de seu discurso a favor das mulheres pobres principalmente, e faça algo de concreto, e não ajude somente os grandes empresários e latifundiários do nosso Estado.
Melina Félix