terça-feira, janeiro 02, 2007

Referendo em Portugal

2007 fica marcado pela realização do referendo sobre o aborto

O ano de 2007 vai ficar marcado pela realização do referendo sobre o aborto, a campanha vai decorrer entre 30 de Janeiro e 9 de Fevereiro. Nesta jornada informativa de 3ªfeira vamos conhecer o envolvimento que os partidos, a nível regional, pretendem ter nesta campanha.
O ano de 2007, que ainda agora começou, vai ficar marcado pela realização, no dia 11 de Fevereiro, do referendo sobre o aborto. A campanha, que vai ser dinamizada por apoiantes do Sim e do Não, vai decorrer entre 30 de Janeiro e 9 de Fevereiro.
Esta é a segunda vez que os portugueses vão ser chamados para se pronunciarem sobre esta matéria. Recorde-se que em 1998 realizou-se um referendo, o Não ganhou mas a participação dos eleitores nem sequer chegou aos 50%.
Na comunicação que fez ao país para anunciar a realização do referendo, o Presidente da República, deixou o apelo para que a campanha seja uma oportunidade para que se realize um debate sério, informativo e esclarecedor para todos aqueles que irão ser chamados a decidir uma matéria tão sensível como esta. Cavaco Silva defendeu ainda que “os partidos e movimentos da sociedade civil disponham de tempo e condições para se organizarem e mobilizarem de modo a poderem manifestar e divulgar as suas ideias e convicções».
Nesta jornada informativa de 3ªfeira vamos conhecer o envolvimento que os partidos, a nível regional, pretendem ter nesta campanha.

José Catalino, responsável da DORBE do PCP, afirmou que o partido vai ter uma participação activa no esclarecimento, estão previstas sessões em todos os concelhos do distrito e no próximo dia 21 uma grande iniciativa com Jerónimo de Sousa.
Pita Ameixa, presidente da Federação do Baixo Alentejo do PS, afirmou que o seu partido vai empenhar-se para que o SIM ganhe. Pita Ameixa considerou que a campanha deve ser feita por “cidadãos” organizados e recordou a disponibilidade demonstrada pelas “mulheres socialistas do Baixo Alentejo em integrar “os movimentos a favor da despenalização”.
Amílcar Mourão, presidente da Distrital de Beja do PSD, considerou que se trata de uma matéria do foro íntimo da Mulher, por isso, não vai existir nenhuma posição oficial nem a favor do SIM nem a favor do NÃO. Cada um que decida se quer ou não envolver-se na campanha.
Lourenço Féria, responsável em Beja do CDS/PP, afirmou que na campanha não haverá envolvimento directo do partido, os dirigentes e militantes é que decidem se devem ou não integrar movimentos que dinamizem a campanha.
Alberto Matos, dirigente do Bloco de Esquerda em Beja, considerou que embora a campanha não seja exclusivamente partidária, é evidente que os partidos têm um papel importante na mobilização dos cidadãos. Ainda de acordo com Alberto Matos um dos pontos altos da campanha do BE nesta região é a participação de Francisco Louçã numa iniciativa a realizar no próximo dia 31.

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