A mídia transforma as atletas em meros corpos para exposição da beleza, elegendo "musas", desqualificando totalmente a carreira da atleta, e dando importância para frases como essa:
Musa, Delaroli lembra que já foi "bem feinha"
A mineira Flávia Delaroli, 23 anos, destaca-se na natação não apenas por seus rápidos tempos nas provas de 50m e 100m livre, mas também por sua beleza. No entanto, a atleta, que conquistou duas medalhas nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, afirma que nem sempre foi assim."Apareci primeiramente pelos meus resultados, pois era bem feinha, esmilingüida, com cabelo muito curto e até aparelho nos dentes", recorda Delaroli, que ainda adolescente, aos 15 anos, já conquistava a medalha de bronze na prova de revezamento 4x100m nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg.
Mesmo reconhecendo a melhoria na aparência e a vaidade no momento de se arrumar, Delaroli não se encanta com o título de musa. "Penso que as pessoas que estão sempre expostas acabam analisadas e colocadas dentro de um perfil, de um estereótipo. Como mulher, claro que gosto de elogios, mas ser considerada musa nunca foi algo que almejei", completa. "Só não gosto quando parecem esquecer da minha qualidade como atleta", finaliza.
Dentro das piscinas, Delaroli já pensa em Pequim, após ter conquistado o índice olímpico para os 50m livre durante o Pan. "Vou seguir me preparando para esta prova, pois, analisando os tempos das adversárias, é nela que tenho o melhor desempenho", afirma. "E sempre que faço um bom trabalho para os 50m, acabo indo bem também nos 100m", continua.
Os resultados no Rio de Janeiro mostram que Delaroli tem razão. Após terminar os 50m livre em quarto lugar, conquistou a medalha de prata no revezamento 4x100m livre e a de bronze nos 100m livre. "Sempre que há um intervalo razoável entre as provas, o ideal é competir em outras competições antes dos 50m, até para entrar no campeonato com um peso menor", explica a nadadora.
Musa, Delaroli lembra que já foi "bem feinha"
A mineira Flávia Delaroli, 23 anos, destaca-se na natação não apenas por seus rápidos tempos nas provas de 50m e 100m livre, mas também por sua beleza. No entanto, a atleta, que conquistou duas medalhas nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, afirma que nem sempre foi assim."Apareci primeiramente pelos meus resultados, pois era bem feinha, esmilingüida, com cabelo muito curto e até aparelho nos dentes", recorda Delaroli, que ainda adolescente, aos 15 anos, já conquistava a medalha de bronze na prova de revezamento 4x100m nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg.
Mesmo reconhecendo a melhoria na aparência e a vaidade no momento de se arrumar, Delaroli não se encanta com o título de musa. "Penso que as pessoas que estão sempre expostas acabam analisadas e colocadas dentro de um perfil, de um estereótipo. Como mulher, claro que gosto de elogios, mas ser considerada musa nunca foi algo que almejei", completa. "Só não gosto quando parecem esquecer da minha qualidade como atleta", finaliza.
Dentro das piscinas, Delaroli já pensa em Pequim, após ter conquistado o índice olímpico para os 50m livre durante o Pan. "Vou seguir me preparando para esta prova, pois, analisando os tempos das adversárias, é nela que tenho o melhor desempenho", afirma. "E sempre que faço um bom trabalho para os 50m, acabo indo bem também nos 100m", continua.
Os resultados no Rio de Janeiro mostram que Delaroli tem razão. Após terminar os 50m livre em quarto lugar, conquistou a medalha de prata no revezamento 4x100m livre e a de bronze nos 100m livre. "Sempre que há um intervalo razoável entre as provas, o ideal é competir em outras competições antes dos 50m, até para entrar no campeonato com um peso menor", explica a nadadora.
2 comentários:
Legal!!! A mídia tem realmente passado dos limites!!
esta sim passando do limite
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