TEERÃ - Uma feminista iraniana, culpada por ter participado no ano passado de uma manifestação pacífica pela abolição das leis discriminatórias contra as mulheres existentes em seu país, foi condenada a 2 anos e 10 meses de prisão e a receber dez chicotadas, segundo informações da agência iraniana Irna divulgadas nesta terça-feira, 3.
Delaram Ali, de 24 anos, havia participado, em junho de 2006, de uma manifestação, dispersada pela polícia, no centro de Teerã contra algumas das leis islâmicas que limitam os direitos das mulheres. Entre as leis estão, por exemplo, as que dizem que as cidadãs do sexo feminino devem receber a metade da parte da herança dos irmãos homens, que a vida de uma mulher vale apenas a metade do valor de um homem nos casos de ressarcimento por acidentes mortais, e ainda a que diz que em um tribunal o testemunho de uma mulher vale a metade do testemunho de um homem. No caso de divórcio, normalmente é muito difícil para uma mulher ter garantias econômicas e quase impossível obter a custódia dos filhos.
Setenta pessoas, em sua maioria mulheres mas também homens, foram presos durante a manifestação no ano passado, ocorrida na Praça 7 Tir.
Entre abril e maio desse ano, outras sete feministas foram condenadas a penas de até quatro anos de reclusão, em parte suspensas, por terem participado da manifestação em 2006.
Na ocasião da abertura dos processos, em março, cerca de outras 30 ativistas foram presas por terem feito uma passeata em frente à Corte Revolucionária para demonstrar solidariedade às companheiras. Alguns dias depois, na ocasião da festa de 8 de março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a polícia impediu uma manifestação pacífica de mulheres em frente ao Parlamento.Após a manifestação, o movimento feminista iraniano, apoiado pela prêmio Nobel da paz de 2003, a advogada Shirin Ebadi, especializada na defesa dos direitos das mulheres e das crianças, iniciou uma campanha com o objetivo de recolher um milhão de assinaturas para apresentar às Nações Unidas e ao governo iraniano um pedido de reforma nas leis. As autoridades de Teerã, no entanto, acusam as ativistas pelo direito das mulheres de estarem entre os principais instrumentos de uma "revolução de veludo" que os Estados Unidos criaram para acabar com o islamismo. Por uma participação no suposto complô, estão presas por diversas semanas três pessoas com dupla cidadania americana e iraniana e a uma outra foi impedida de deixar o país.
Delaram Ali, de 24 anos, havia participado, em junho de 2006, de uma manifestação, dispersada pela polícia, no centro de Teerã contra algumas das leis islâmicas que limitam os direitos das mulheres. Entre as leis estão, por exemplo, as que dizem que as cidadãs do sexo feminino devem receber a metade da parte da herança dos irmãos homens, que a vida de uma mulher vale apenas a metade do valor de um homem nos casos de ressarcimento por acidentes mortais, e ainda a que diz que em um tribunal o testemunho de uma mulher vale a metade do testemunho de um homem. No caso de divórcio, normalmente é muito difícil para uma mulher ter garantias econômicas e quase impossível obter a custódia dos filhos.
Setenta pessoas, em sua maioria mulheres mas também homens, foram presos durante a manifestação no ano passado, ocorrida na Praça 7 Tir.
Entre abril e maio desse ano, outras sete feministas foram condenadas a penas de até quatro anos de reclusão, em parte suspensas, por terem participado da manifestação em 2006.
Na ocasião da abertura dos processos, em março, cerca de outras 30 ativistas foram presas por terem feito uma passeata em frente à Corte Revolucionária para demonstrar solidariedade às companheiras. Alguns dias depois, na ocasião da festa de 8 de março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a polícia impediu uma manifestação pacífica de mulheres em frente ao Parlamento.Após a manifestação, o movimento feminista iraniano, apoiado pela prêmio Nobel da paz de 2003, a advogada Shirin Ebadi, especializada na defesa dos direitos das mulheres e das crianças, iniciou uma campanha com o objetivo de recolher um milhão de assinaturas para apresentar às Nações Unidas e ao governo iraniano um pedido de reforma nas leis. As autoridades de Teerã, no entanto, acusam as ativistas pelo direito das mulheres de estarem entre os principais instrumentos de uma "revolução de veludo" que os Estados Unidos criaram para acabar com o islamismo. Por uma participação no suposto complô, estão presas por diversas semanas três pessoas com dupla cidadania americana e iraniana e a uma outra foi impedida de deixar o país.
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