A Delegacia de Homicídios e Desaparecidos realizou, ontem, uma operação que resultou no fechamento de uma suposta clínica de abortos na Capital. O estabelecimento funcionava em um prédio na Rua Barão do Cerro Largo, no bairro Menino Deus, na Capital. Seis pessoas foram presas em flagrante e encaminhadas ao Presídio Central e à Penitenciária Feminina Madre Pelletier. Entre elas, o médico Claudio Breitman, 65 anos, responsável pela clínica. No local, a polícia acredita que eram realizados entre 10 e 20 abortos por dia.- Estamos investigando havia mais de dois meses, mas só agora conseguimos ter as provas necessárias - revela o delegado.Duas funcionárias foram presas. Foi detido também o vigia de um prédio próximo, suspeito de indicar a clínica em troca de R$ 25 por cliente. Conforme Ferreira, todos responderão por crime de aborto e de formação de quadrilha. Além do quarteto, uma jovem de 20 anos, flagrada supostamente à espera de um aborto, e o companheiro dela, de 23 anos, também foram presos. Peritos do Departamento Médico legal (DML) recolheram um feto que tinha cerca de sete semanas. Preso em flagrante, Breitman negou fazer abortos.- Nem tenho idade mais para isso. Não vou falar mais nada.
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